Vista de cima da cidade

Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas unem forças contra a COVID-19 e a Gripe

Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas unem forças contra a COVID-19 e a Gripe

Em uma decisão tomada coletivamente e por unanimidade, as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) decidiram cancelar os festejos de Carnaval públicos e particulares de 2022, devido à alta dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, ocasionada pela nova cepa da Influenza H3N2, a Darwin, e da Ômicron, variante da COVID-19 com alto poder de disseminação.

Alguns municípios já haviam cancelado o Carnaval, entre eles Pedreira, porém, na segunda-feira, 17 de janeiro, em reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC, um acordo estendeu a decisão às demais cidades da Região Metropolitana.

Durante o encontro dos prefeitos, a diretora de planejamento da Diretoria Regional de Saúde 7, que abrange 42 municípios, Fernanda Vasconcellos, fez uma apresentação aos prefeitos expondo dados que comprovam a disseminação e o aumento dos casos de SRAGs no Estado.

A diretora do órgão do Governo Estadual atribuiu à forte elevação da média móvel de casos em janeiro, à alta capacidade de transmissão da Ômicron. Por outro lado, os sintomas causados pela nova variante da COVID-19 são mais brandos, graças à vacinação que protege os doentes da forma mais agressiva e perigosa da doença. Além de incentivar o avanço da imunização, ela lembrou que medidas sanitárias de prevenção à COVID-19 continuam sendo essenciais para conter o avanço do Coronavírus.

Aclamado na mesma reunião para mais um mandato como presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, falou sobre a possibilidade de ampliação do Atestado Sanitário para toda a região. "O debate vai continuar pela Câmara Temática da Saúde da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp). O Atestado Sanitário é importante. Ele pode ser feito diretamente pela internet, desafogando a procura presencial. É um projeto em discussão. Debatemos também a criação de um fluxograma para orientar a população sobre onde ela deve ir e quando procurar os atendimentos presenciais", enfatizou Gustavo.

Essa recomendação de orientação à população sobre como agir de acordo com os sintomas apresentados é pela preocupação com uma possível falta de testes num futuro próximo, prejudicando o controle epidemiológico da doença na região. A diretora do DRS 7, inclusive, disse que a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), já recomendou o uso racional dos testes. A orientação é que nos casos que exigem hospitalização, pacientes no grupo de risco e profissionais de saúde e de serviços essenciais sejam priorizados. O teste não é recomendado atualmente para indivíduos assintomáticos, pessoas que precisam sair de isolamento ou acessar locais públicos. As medidas de prevenção mais efetivas, segundo a OPAS, permanecem sendo a ampla vacinação, o uso correto de máscaras, evitar aglomerações e manter ambientes abertos e com boa ventilação.

Durante a reunião foi aprovado por unanimidade o projeto do Centro de Operações em Emergências (COE) da Defesa Civil. A ideia é criar 20 salas de coordenação para discutir políticas Públicas voltadas à redução de riscos de desastres e para dar suporte a situações de crises instaladas nos municípios. Os diretores da Defesa Civil de Campinas e de Vinhedo, Sidnei Furtado e Maurício Barone, apresentaram o projeto aos prefeitos das cidades da Região Metropolitana de Campinas.

 

 

DICOM – DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDREIRA-SP